Lançado a 4 anos, o Minecraft virou um fenômeno do universo de jogos para PC. Não bastasse o impacto inicial causado naturalmente por qualquer novidade que é boa – e o jogo é ótimo -, o game continua sendo um sucesso em termos de crescimento, sem perspectiva de desaceleração.
O gênero do Minecraft é um dos que mais cresceram nos últimos anos. A ideia de construir virou febre na geração de SimCity, The Sims’s, Roller Coaster e outros. O Minecraft, no entanto, levou os jogos de construção a um outro patamar em termos de liberdade de criação.
A definição dada pelo criador Markus “Notch” Persson, no documentário “Mojang: The Story of Minecraft” é de que o jogo é um LEGO social. Embora haja instruções para diversas construções, o que atrai tantos adeptos são as possibilidades infinitas, como se o jogador recebe um tela em branco com todas as ferramentas possíveis para soltar sua imaginação.
Porém, o lazer não é o único objetivo possível do Minecraft. Pela sua natureza aberta, surgiu a oportunidade de trazer o jogo para o universo escolar. Com isso, foi desenvolvida uma versão modificada chamada “Minecraft Edu”, já comprada por quase 10 mil escolas. A ideia foi fruto da percepção do professor novaiorquino Joel Levin, que hoje desenvolve atividades com eus alunos utilizando o jogo – ótima forma de prender a atenção de qualquer criança ou adolescente.
Mas a esfera educativa não a única possibilidade. O Minecraft deixa claro em seus termos que os jogadores possuem permissão de gravar vídeos do jogo e divulgá-los, independente do objetivo. Com essa liberdade rara no mercado de jogos, muitas pessoas “vivem disso”, gravam vídeos de suas criações com objetivos comerciais – e ganham um bom dinheiro com isso.
Como se vê, o Minecraft é um fenômeno por ser diferente e inovador. Pra quem torce o nariz ao ver os gráficos precários que remetem ao Atari, vale a pena dar uma chance ao Minecraft – você pode se surpreender.
